Não é novidade para ninguém que a cidade que um dia já foi maravilhosa, está largada, jogada as traças, é tanto disparate, tanta falta de respeito, do governo com a população e da prória população entre si.

Dirigir é uma guerra, uma batalha diária, onde você tem que ficar atento para não ter seu carro amassado, principalmente por ônibus e vans, e por falar em ônibus, eles ocupam todas as faixas, em todas as avenidadas principais (pelo menos na zona sul, parte onde moro e conheço, e não acredito que seja diferente na zona norte ou oeste).

Uma das coisas que mais me revoltam, nessa cidade que tinha tudo para continuar a ser maravilhosa se a malandragem em todas as esferas sociais não predominasse, na hora de sair para qualquer lugar e ter que parar o carro é uma missão quase que impossível, e acima de tudo revoltante, pois no final você acaba tendo que pagar para homens adultos, desocupados, que se acham os donos da rua, dinheiro para poder estacionar o seu carro em uma vaga.

No dia 06/04/2008, o fantástico apresentou a matéria Escândalo: o mercado negro da vaga certa :

No dia 08/04 o RJTV mostrou a matéria: Flanelinhas loteiam e vendem as ruas do Rio

O que mudou desde então? Te digo que ao meu ver e da maioria da população, absolutamente nada. Eu sei, acima como cada  morador de seu bairro  também sabe as ruas que são infestadas por homens desempregados, desocupados que fazem dinheiro achando que são os donos da rua.

Toda vez que vou visitar amigos em Copacabana é a mesma história, na Rua Leopoldo Miguez, a qualquer hora do dia, há flanelinhas (no mínimo 6) + o rapaz do estacionamento da Rio Park, domingo no Baixo Gávea, é um absurdo, nem da vontade de ir nos restaurantes que ficam na região, em apenas um bloco/uma quadra, na semana passada contei e verifiquei a presença de 6 flanelinhas, repito que isso foi em apenas um bloco, todos vindo em cima do carro, fazendo aquela pressão, quando não tinha carros na rua, ficavam sentados em cima dos capôs dos carros que estavam estacionados.

Devo admitir que não vi nenhum carro de polícia no local, mas durante a semana, a noite, quando os jovens e adultos lotam o local bebendo e comendo, os policiais estão ali, em cima, tentando “manter a lei”, se é que vocês me entendem.

Aos 30&Alguns eu pergunto, se eu sei nos bairros onde frequento as ruas onde os flanelinhas são os donos do pedaço, onde nós cidadãos de bem, pagadores de impostos (que não são poucos), somos visivelmente ameaçados, onde está a polícia, o governo, as autoridades que fingem que não sabem? Por que? Está na época da eleição, pelo menos agora, façam alguma coisa seus cara-de-pau, manipuladores, fazedores de politicagem suja. E tenho dito!

Agora pergunto a você, em qual rua do seu bairro, da sua cidade, tem flanelinha?

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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