Algumas coisas na vida demoramos um pouco para aprender e muitas vezes escutamos das nossas mães ” e daí que todo mundo faz, você não é todo mundo”, depois que nos tornamos mãe, somos nós muitas vezes que dizemos ou que iremos dizer.

Algumas pessoas continuam ainda na adolescência, muitas vezes mais do que na infância, querendo fazer as coisas que os outros, geralmente amigos, grupo de conhecidos, etc, fazem, simplesmente porque todo mundo faz e por não querer ficar de fora, acaba fazendo.

Se gosta ou não do que fez, se sabe bem ou não porque fez, não vem ao caso e não importa no momento, o importante é que todo mundo estava fazendo e aí não ficou de fora.

Outras pessoas ainda, infelizmente, continuam fazendo o que “todo mundo” faz quando atingem a idade adulta e isso é lamentável, primeiro porque desde o princípio, na infância, a idéia do “todo mundo” que faz é bem relativa, já que geralmente “todo mundo” é alguém que a pessoa no fundo admira ou queria ser igual, e esse grupo grande chamado  “todo mundo”, pode se resumir a duas, três ou quatro outras pessoas.

Segundo, na idade adulta, todo mundo faz muitas coisas, depende para qual lado você olha, e o que você busca e quer se espelhar ou usar para comparar na hora de se referir a esse imenso grupo de “todo mundo”. Acho muito triste quem atinge essa fase na vida e ainda tem essa “grande” preocupação, mas acho mais triste ainda quem opta por ser mãe porque todo mundo é.

Aos 30&Alguns, após mais de uma década casada para decidir ter um filho, se eu tivesse feito o que “todo mundo” fazia durante esses anos, eu já tinha tido uma penca de filhos, cada casal deve pensar bem o que quer, deve sempre que possível programar a chegada do filho, pensando nos prós e nos contras, em todas as mudanças que ocorrerão em suas vidas, na responsabilidade de cuidar de todos os afazeres diários que já fazem parte de sua rotina, mais uma outra vida, frágil, inocente, uma pedra bruta que veio para ser trabalhada e se nada disso for pensado, pesado e analisado, “todo mundo” não vai ajudar ninguém a criar, disso eu tenho certeza.

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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