Ultimamente tenho notado com mais frequências as diferenças entre homens e mulheres, desde que somos pequenas já somos diferentes. Outro dia levei a afilhada de 1 ano e meio para brincar no parquinho do play do prédio, chegamos, não tinha nenhuma criança, ela correu, brincou, quando se empolgava soltava uns berrinhos e eis que chega um amiguinho da mesma idade. Ele brincava mas não soltava berrinho, ria, mas não era escandoloso e na hora de ir embora ela mandou tanto tchau e tanto beijo que ele até assustou, mas foi educado dando um leve aceno de mão.

Na festa de aniversário da outra afilhada que tem 4 anos, o tema pelo segundo ano consecutivo foi o mesmo, por exigência dela, AS PRINCESAS, a festa teve direito a 4 princesas de “verdade”(Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida e não lembro a quarta), castelo, etc. Durante a festa reparei que as meninas chegavam e queriam se vestir de princesas, colocavam maquiagem, dançavam, o mais hilário foi a hora que todas juntas começaram a cantar, em “inglês”totalmente inventado por elas, a música do High School Musical.

E os meninos? Bem os meninos agarravam uns brinquedos e começavam a lutar, depois entraram na casa de bolas e literalmente tentaram detonar tacando as bolas para fora, e olha que eles tinham a mesma idade da afilhada. Ainda se jogavam no chão, pulavam, se empurravam e assim por diante.

Logicamente nota-se que desde pequenos somos muito diferentes. Na vida adulta então, nem se fale, principalmente quando o assunto é relacionamentos.

Falando nisso, estava com uns amigos e amigas em uma festa, quando chega um amigo solteiro na faixa dos 30&Alguns contando sobre a menina que ele tinha ficado. Se conheceram através da internet, pelo que entendi foi no messenger. Segundo ele, nem lembrava que havia conhecido a moça em 1996, para ele isso não significava nada, para ela eu tenho certeza que era um sinal do destino, afinal depois de 11 anos se reencontrarem e ainda por cima na internet, é porque tinha que ser.

Papo vai, papo vem, ela pergunta onde ele mora, ele diz, e ela informa que trabalha na mesma rua. Para ele, legal porque iria economizar tempo, para ela eu tenho certeza que só podia ser outro sinal, afinal ele é educado, bom partido e tudo estava conspirando a favor do amor.

Depois de um encontro em lugar neutro, acabaram indo parar na casa dele, o pai passou mal e voltou para casa antes do esperado, ele foi atencioso com o pai, verificou se precisava de algo, de tempo em tempo ia no quarto para ver se estava tudo certo, a essa altura já não estava mais tão afim da moça, mas ainda rolaram uns amassos, ela foi embora e ele decidiu que essa não seria a moça para casar ou namorar.

Quer saber, eu acho que ela foi embora super apaixonada por esse cara romântico que ela conheceu a 11 anos atrás, agora se reencontraram, saíram, ela descobriu que ele é super família, que cuida do pai quando é necessário, é boa pinta, mora na mesma rua que ela trabalha, fala sério, vocês mulheres não iam achar que era o destino?

Aos 30&Alguns vejo que a visão deles da história, é bem diferente da nossa, às vezes até chega a dar a entender que a palavra “destino” não tem o mesmo significado no vocabulário masculino que tem no feminino. 😉

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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