A adolescência é marcante para os jovens de várias formas. Nessa fase, transformações significativas acontecem, como a escolha da profissão, as primeiras desilusões amorosas e também as primeiras saídas em grupo, celebrando a nova liberdade conquistada. Ao mesmo tempo, existe um grande marco de despedida da escola, um ambiente familiar desde a infância.

O convívio social também é um pilar importante. “Ouvir outras experiências traz a sensação ao jovem de que ele não é o único que está passando por essa fase de transição. Ajudar o outro também significa que a pessoa é passível de ser ajudado”, explica a psicóloga Caroline Yu, que completa: “uma relação de confiança pode ser estabelecida com outros jovens, criando uma sensação de estar sendo escutado, de que seus sentimentos são validados. O sentimento ‘grupal’, uma aliança, que se estabelece pode ser uma forma de dar conta das angústias vivenciadas”.

Pensando no comportamento dos jovens brasileiros, empresas têm investido para oferecer experiências positivas, principalmente em fases cruciais como a transição da escola para a universidade. Uma delas é a Uliving, que trouxe ao Brasil o conceito de residência estudantil, inspirado em países da Europa e Estados Unidos. “Estudos internacionais mostram que sair de casa, para o psicológico dos adolescentes, equivale a uma mudança de país. É a entrada para o mundo adulto. Nossa maior fortaleza é oferecer um ambiente exclusivo que incentive a troca entre os moradores”, afirma Juliano Antunes, CEO da empresa.

Segundo os especialistas, algumas dicas valiosas podem ajudar os jovens neste período:

Criar um vínculo em um ambiente de confiança em que os jovens se sintam respeitados e não diminuídos pelas suas angustias e sofrimentos. “Notamos que muitos moradores que nos procuram na Uliving estão preocupados em não se sentirem sozinhos durante o período em que estão cursando a faculdade. Vemos que, depois de integrados, eles ganham ainda mais confiança, o que impacta até no rendimento nos estudos”, conta Juliano.

Segundo a psicóloga, é importante sempre ter em mente “quais serão as memórias afetivas que ficarão guardadas dessa fase?”. A especialista reforça a importância do jovem se dedicar a atividades que sejam prazerosos, além das obrigações, e reforça “o vestibular passa, as dificuldades se resolvem e as questões se solucionam”.

Abrir o diálogo para falar sobre as emoções com os jovens facilita muito o processo de prevenção à possíveis problemas psicológicos. “O papel da família e dos amigos é de extrema importância nessa fase da vida, de tantas transformações, confusões e incertezas. É importante que os jovens se sintam confiantes em poder compartilhar algumas vivências e angústias que estão vivenciando. De serem ouvidos”, afirma a psicóloga.

* Texto enviado pela assessoria de imprensa da Uliving

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