Uma em cada quatro mulheres tem enxaquecas que afetam três vezes mais as mulheres do que os homens.

Décadas atrás, essas dores de cabeça eram atribuídas à incapacidade da mulher em lidar com o estresse, eraconsiderada uma espécie de histeria, hoje em dia os especialistas estão começando a descobrir os fatores que realmente influenciam nas causas da enxaqueca que tem base biológica, uma onda de atividade elétrica viajando por todo o cérebro.

Durante uma enxaqueca um evento neuro-fisiológico que envolve explosões de atividade eléctrica que começam no centro da visão do cérebro (por isso as dores de cabeça incluem uma aura visual), as linhas irregulares ou luzes cintilantes, que comumente ocorrem em 20% a 30% dos pacientes com enxaqueca.

A atividade cerebral em seguida, viaja como uma onda em toda a paisagem do cérebro, movendo-se em áreas de sensação de controle. Os pacientes sentem dormência ou formigamento, como alfinetes e agulhas. Em seguida, a onda atinge a área que controla a linguagem, e, quando isso acontece, pode causar dificuldade em encontrar palavras ou de expressá-las.

A dor de uma enxaqueca é gerada a partir do interior do cérebro e alguns cientistas acreditam que a onda de atividade desencadeia a dor, já outros acreditam que a dor ocorre simultaneamente com a onda elétrica que percorre o cérebro.

O que desencadeia uma enxaqueca é quase tão complicado como a enxaqueca em si. Há mudanças ambientais, como sons, luz, cheiros e movimentos, além de genes, o risco da enxaqueca ser hereditária.

Um dos motivos por que as mulheres têm mais enxaquecas do que os homens, podem ser desencadeadas pela flutuação hormonal, já que as enxaquecas são ligeiramente mais comuns em meninos do que meninas, até as meninas começarem a menstruar, quando os hormônios começam a flutuar e o número de enxaquecas aumentam dramaticamente.

O principal culpado é o estrogênio, embora pesquisadores acreditam que outros hormônios também podem estar envolvidos. Mas a incerteza contribui para a dificuldade do tratamento da enxaqueca.

Existem medicamentos para reduzir a dor e a duração da mesma, outros diminuem a freqüência dos ataques, mas não existe uma cura.

Encontrar um tratamento eficaz para reduzir o número de ataques é muito importante, já que enxaqueca gera enxaqueca, quanto mais você tem, mais você se torna vulnerável a ter outra, daí a necessidade de procurar um médico e tentar encontrar o melhor tratamento para o seu tipo de enxaqueca para reduzir a freqüência dos ataques.

Como detectar um enxaqueca?

A dor começa leve e vai aumentando.
A enxaqueca vem acompanhada de enjôo e sensibilidade à luz.
É pulsátil ou latejante nas regiões frontais da cabeça e da têmpora;
Atinge mais um dos lados da cabeça (em 40% dos pacientes é dos dois lados);
A dor piora com esforços ou atividades físicas;
As crises duram em média de 4 a 72 horas
As crises geralmente terminam de forma gradual.

12 alimentos que mais comummente provocam enxaqueca:
– Lacticínios: leite de vaca, leite de cabra, queijo, iogurte, etc;
– Chocolate;
– Ovos;
– Frutas ácidas;
– Carne: de vaca, porco, galinha, peru, peixe;
– Trigo: pão, massas, etc;
– Frutos de casca rija ou amendoins;
– Tomates;
– Cebolas;
– Milho;
– Maçãs;
– Bananas.

Via.

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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