Recebi um comentário no dia 14 de agosto em relação ao post Van? Tô fora.

“Meu nome é Marcia, tenho 47 e sou viúva de um motorista de van. Não.. não estou aqui para reclamar pq “todos” são contra vans/kombis e esses filhos de kengas… Estou aqui, somente para pedir que não generalizem, que não tomem “todos” por “muitos”. Como em todas as áreas, encontramos toda a sorte de profissionais. Eu tb odeio “todos” os que fazem toda essa melecança no trânsito, “todos” os que não respeitam os que trabalham seriamente, que são profissionais de fato, como era meu marido. Um caminhão, de uma empresa famosa, atravessou a pista e o colheu de frente, trazendo a tragédia para dentro do nosso lar. Não vou descrever como ele era como pai, como marido, o quanto todos o amavam, pq isso na verdade nem vem ao caso. Não generalizem. Vcs não tem idéia de quanto dói esse tipo de comentário para quem via seu marido, seu companheiro de 20 anos, pai, amigo e, no tocando ao assunto, um excelente profissional, respeitado por todos os que o conheciam exatamente pelo cuidado com seu instrumento de trabalho, tanto no tocante à documentação quanto à manutenção do carro, ser achincalhado, humilhado e mal dito por quem efetivamente não conhece a rotina dos que realmente tem respeito principalmente por si e sua família e, assim, por quem transportam em seus veículos.”

Gostaria de ressaltar que em momento algum chamei os motoristas de van de filhos disso ou daquilo, creio que exemplifiquei bem o motivo de não andar e achar errado esse tipo de transporte e entendo também o motivo que a fez escrever, assim como também entendo os familiares de PMs, parentes de políticos, moradores de comunidades que ficam revoltados pela generalização .

Não é correto generalizar nada, nem ninguém, mas quando as pessoas de bem se calam, não tomam atitudes, o erro da minoria (isso não posso afirmar se são minoria ou não), é ressaltado.

Sinto de coração por ter ofendido de alguma forma a senhora, mas aos 30&Alguns, devo adimitir que continuarei esperando por longos minutos ou horas por um ônibus, não confio em andar de Van, isso não significa que o trabalho não seja digno, nem que todos os motoristas não se preocupam com a segurança de seus passageiros, mas não tenho como separar o joio do trigo e sendo assim não me sinto segura, não que eu sinta segurança total em ônibus, mesmo porque acredito que o transporte coletivo no nosso país tem que melhorar muito, mas pelo menos, se algo acontecer eu posso reclamar com a empresa e não correr o risco de ter que bater boca com pessoas que podem me ameaçar e eu nada poderei fazer (ocorreu com um conhecido).

ps: resolvi inserir o comentário no post, pois foi enviado como comentário e não como email pessoal.

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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