A cada ano, 17 milhões de pessoas tem um AVC (acidente vascular cerebral) no mundo, 6,5 milhões morrem e 26 milhões vivem com incapacidade permanente. No Brasil, trata-se da segunda maior causa de morte e da primeira causa de incapacidade física definitiva.

O AVC é um déficit neurológico provocado por algum problema circulatório no cérebro. Há dois tipos: o isquêmico (AVCI), onde há obstrução de uma artéria, impedindo a chegada de oxigênio nos neurônios, e o hemorrágico (AVCH), quando ocorre extravasamento de sangue no interior do cérebro ou das meninges.

Podemos suspeitar que alguém está tendo um AVC quando subitamente ocorre:

  • paralisia do braço (pedimos para a pessoa estender os braços e ela tem dificuldade com um deles);
  • paralisia da face (assimetria da face quando a pessoa sorri);
  • alteração na forma de falar, fala enrolada ou não consegue falar;
  • alterações súbitas na visão, formigamentos em metade do corpo, alteração súbita de equilíbrio e coordenação.

O paciente com suspeita de AVC deve ser imediatamente levado a um serviço de emergência capacitado a atender este tipo de situação. Até 4 horas e meia depois da instalação do AVCI é possível usar uma medicação que desobstrui o vaso, aumentando as chances de recuperação.

Além do tratamento é fundamental saber que mais de 90% dos casos podem ser prevenidos. O AVC pode ser prevenido através de:

  • fazendo exercícios físicos regulares;
  • alimentação balanceada, com pouco sal, açúcar e gordura, e rica em vegetais;
  • controle da pressão arterial;
  • controle adequado do diabetes;
  • controle rigoroso dos níveis de colesterol;
  • não fumando;
  • evitando o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • pessoas que já tiveram AVC ou com alto risco, podem necessitar de medicamentos ou mesmo cirurgia, quando há obstrução das carótidas.

By redator

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