“No dia 7 de setembro, o príncipe recebeu as cartas às margens do Ipiranga e concluiu que era a hora de romper com a metrópole. Depois de ler, amassar e pisotear as cartas, D.Pedro montou “sua bela besta baia”, cavalgou até o topo da colina e gritou à guarda de honra: “Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar… Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas”. Após arrancar a insígnia portuguesa de seu uniforme, o príncipe sacou a espada e gritou: “Por meu sangue, por minha honra e por Deus: farei do Brasil um país livre”. Em seguida, erguendo-se nos estribos e alçando a espada, afirmou: “Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou morte”. Eram 4 horas da tarde de 7 de setembro de 1822.” (>Terra Almanaque)

independência
in.de.pen.dên.cia
sf (in+dependência) 1 Estado ou qualidade de independente. 2 Libertação, restituição ao estado livre; autonomia. 3 Caráter independente. 4 Meios de fortuna bastantes que permitem a uma pessoa viver independentemente. I. de plataforma, Inform: capacidade de um programa ou rede de poder funcionar ou conectar-se com tipos incompatíveis de hardware. (dicionário Michaelis)

morte
mor.te
sf (lat morte) 1 Ato ou fato de morrer. 2 Fim da vida animal ou vegetal; termo da existência. 3 Pena capital. 4 Destruição, perdição. 5 Pesar profundo. 6 Fim, termo. 7 Mit Divindade representada por um esqueleto humano armado de uma foice e que a crendice popular supõe ceifeira de vidas. M. agônica: a que é precedida de agonia. M. civil: perda de todos os direitos e regalias civis. M. da alma: estado da alma perdida pelo pecado. M.-do-diabo: planta dipsácea (Scabiosa succisa). M. eterna, Teol: a do pecador condenado por toda a eternidade. M.-luz: o mesmo que morte-cor. M. macaca: morte desastrosa e inglória. M. moral: perda de todos os sentimentos de honra. M. natural: a) perda da vida por sentença judicial; b) morte por doença ou velhice. M. súbita: morte rápida e imprevista. M. violenta: a que é causada por desastre, homicídio ou suicídio. De má morte: de má índole; mau. De morte: a) mortal: Ódio de morte; b) danado, terrível, insuportável. Entre a vida e a morte: em perigo de vida. Para a vida e para a morte: para sempre. Pensar na morte da bezerra: ficar apreensivo; meditar tristemente. Ter visto a morte: haver escapado de grande perigo de vida.(dicionário Michaelis)

Há 185 anos comemoramos o dia 7 de setembro, acreditando que somos um país independente, muitas vezes nem reparamos que caminhamos lado a lado com a morte devido a violência que impera e nos rodeia:

Brasil ocupa segundo lugar no ranking sobre mortes por armas de fogo
– Brasil tem índices de violência catastróficos
– Números da violência no Brasil ainda são assustadores, diz diretor do Sou da Paz
– Mortalidade de jovens leva Brasil ao terceiro lugar em homicídios entre 84 países
– Mortalidade infantil cai, mas Brasil piora no ranking anual do Unicef
– Taxa de desemprego frustra expectativa gerada pelos índices econômicos, diz técnico do IBGE
Relembre outros casos de violência
Brasil reduz miséria e atinge meta da ONU, mas desigualdade ainda é grande
– Cerca de um terço das mulheres é vítima de violência no Brasil, diz ministra
Cai a produtividade do brasileiro

Eu havia escrito que estava desiludida e não ia lançar essa blogagem coletiva, o tema leva a reflexão, mas se você não quiser participar dessa blogagem, no dia 7 caso você esteja viajando pode deixar programado em seu blog um texto a respeito do dia, pode participar da blogagem sugerida pelo Raphael Rap do Rapensando, ou apenas “Queima o Filme” como foi sugerido pelo Pulga do Cronicanet.

Aos 30&Alguns só não vale ficar literalmente vendo a banda e o desfile passar e aplaudir como se vivessemos em um país tropical, abençoado por Deus sem miséria e violência. Vai lá, faz a sua parte, exerça a sua cidadania, usa seu blog e manda o seu recado …

A blogagem coletiva irá contar com:
1. Adão Braga – Corpo, Alma e Espirito
2. Luz de Luma, yes party (vai viajar mas está divulgando)
3. Eduardo Lunardelli – Varal de idéias
4. Luci Lacey – Hippos
5. Andre Neves – Melhoramento Constante
6. Francy e Carlos – Cenas do Cotidiano
7. CAntonio – Blogando Francamente
8. Raphael Rap – Rapensando
9. Oscar Luiz – Flainando na Web
10. Fernando – Pulga – Cronicanet
11. Marcelo Telésforo – ToZuanu
12. Blog do Fábio Mayer
13. Bárbara ou Pandora – Veines Noires
14. Blog do Ronald
15. Chawca – Meu ouvido não é penico
16. Paulo Villela – Simetria
17. Sergio Nascimento – coisas do Sanduba
18. Paulo – pensamentoscentrados
19. Sizenando
20. Serjão Comenta do Céu
21. Pata Irada
22. Rodrigo Amaral – Parole, Parole
23. Patrícia Haddad – S.O.B.R.E.T.U.D.O
24. nana´hayne – banana con peperoncino

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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