Já havia informado que fui a São Paulo para assistir ao show da Madonna. Aproveitei e fiquei até o dia 22/12, assim tive tempo de ser reapresentada a minha cidade natal, afinal, apesar da maioria das pessoas que me conhecem acharem que sou carioca, nasci no dia 08 de julho no Hospital 9 de Julho em São Paulo, SP.

A viagem foi maravilhosa em todos os sentidos, consegui rever amigos e parentes que há muito não via e quem me conhece sabe o quanto acho importante os laços de sangue e amizade.

Depois de uma boa temporada em Nova Iorque, mesmo quando houve momentos nem tão bons, tudo faz parte desse ciclo chamado vida, retornando ao Rio de Janeiro, o susto inicial já foi revelado aqui em diferentes posts ao longo dos últimos, quase, três anos.

Uma semana em São Paulo me lembrou muito a Big Apple, pois fiquei hospedada na Vila Buarque, utilizei bastante o metrô, assim como fazia em Nova Iorque. Passei por vários pontos históricos da cidade e não tive como não ficar emocionada ao parar no sinal/semáforo da Avenida Ipiranga com a Avenida São João e verificar que realmente algo acontecia, também, em meu coração.

Redescobri a cidade onde nasci, minhas raízes, andei pela Rua Maria Antônia e vi pela primeira vez os locais onde minha mãe brincava na infância. Passei pela Igreja da Consolação, pelo Edifício Itália, Edifício COPAN, Santa Efigênia, Viaduto do Chá, Feirinha da Estação República, Galeria 24 de Maio, Estádio do Morumbi, entre tantos outros lugares.

São Paulo, na verdade, é um Brasil a parte, onde apesar do PCC, dos problemas que ocorrem em toda metrópole e outras mazelas da vida, está muito a frente do resto do país.

Notei que as pessoas são bem mais educadas do que aqui no Rio de Janeiro, o choque inicial ocorreu quando cheguei no Terminal Rodoviário Tietê, quem já teve a oportunidade de passar pela Rodoviária Novo Rio, ao chegar no Tietê, tem a impressão que chegou em um aeroporto, já que lá é bem maior em termos de estrutura, tanto do terminal antigo do Aeroporto Santos Dumont quanto do Aeroporto Internacional do Galeão.

Em todas as vezes que utilizei o metrô não vi nenhum empurra empurra tanto na entrada quanto na saída, as pessoas esperam quem está dentro sair, o que não ocorre no Rio.

No show da Madonna, notei a educação do público e das pessoas ao esperarem o ônibus “especial”, que estava disponível após o show e cujo valor era o mesmo cobrado nas linhas que circulam normalmente pela cidade. São Paulo me trouxe maravilhosas lembranças de Nova Iorque e uma tristeza ao notar o quanto a cidade que um dia já foi maravilhosa está abandonada. O quanto a ganância e a maladragem deixaram o caos se instalar.

Foram cinco dias de pura alegria e diversão. Só posso agradecer a todos que me proporcionaram momentos felizes: Jimmy Luv, Eduardo, Iolanda, Pedro, Paulo, Chars , Sam, Guilherme, Ivy,Tainá, Natalie, Sandro Black, Lupércio,Mariana, Amanda, Caio, Bob e a todos que compartilharam dos mesmos eventos que eu.

Aos 30&Alguns, só posso dizer: São Paulo me aguarde, porque em 2009 voltarei, ainda tenho muitas pessoas queridas para visitar e muitos lugares para conhecer, “porque és o avesso, do avesso, do avesso, do avesso… “

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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